‘A sanção da lei que regulamenta o uso medicinal e terapêutico da cannabis e seus derivados, cria um quadro regulamentar para o uso e acesso monitorado e controlado; para fins terapêuticos, médicos, veterinários, científicos e de investigação, em território nacional’ o presidente escreveu no Twitter.
Na própria rede, a médica panamenha Sandra Castillo, que chefia a Associação Médica Colombiana de Cannabis Medicinal, agradeceu o gesto e garantiu que é um ‘sim a todos os pacientes que sofrem e se beneficiarão do acesso seguro e regulado’ a esses medicamentos.
Por sua vez, um usuário que se identificou como El Capitan, criticou a assinatura da lei e a vinculou a um tweet que anunciava a flexibilização da medida cautelar ao ex-governador da região indígena Guna Yala, Eric Mortelo, que foi capturado com 79 pacotes de medicamentos escondidos em um fundo duplo de seu veículo.
O objetivo da norma é criar um marco regulatório que permita o uso controlado e o acesso à cannabis e seus derivados para fins médicos e científicos em território nacional, de acordo com o texto.
Também visa regular a avaliação, monitoramento e controle das atividades de importação, exportação, cultivo, produção, manufatura, aquisição de qualquer espécie, armazenamento, transporte, comercialização, distribuição, utilização de sementes e derivados para fins médicos e científicos.
O Ministério da Segurança, através do Gabinete de Estratégias e Acompanhamento da Segurança Nacional, será a autoridade competente para emitir licenças de importação, exportação, reexportação e utilização de sementes para plantio e cultivo de plantas e para exercer o controle administrativo e operacional.
Os países que já aprovaram o uso terapêutico da planta na América são Chile, Peru, Paraguai, Porto Rico, Argentina e Colômbia, segundo resumo do canal norte-americano CNN en Español, que afirma que em 30 estados norte-americanos também é permitido para tais fins.
Outros países como Uruguai, Canadá e México descriminalizaram a maconha para uso como psicotrópico ou ‘recreativo’, o que também é permitido em 15 estados americanos.
Informação publicada no site das Nações Unidas definiu que, apesar dos tratamentos eficazes com substâncias ativas extraídas da cannabis, este narcótico ‘continua a representar riscos significativos para a saúde pública’ e a sua supervisão e controle são mantidos.
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