Nesta semana, o presidente realizou uma reunião com gerentes, sindicalistas e trabalhadores portuários na Califórnia para quebrar o ‘gargalo’ nos terminais marítimos de Los Angeles e Long Beach, onde quase meio milhão de contêineres, parte de 40% da carga que chega aos Estados Unidos, estão imobilizados.

Gene Serok, diretor executivo do Porto de Los Angeles, reconheceu a importância da distribuição de produtos em um momento em que há mais de 60 cargueiros esperando para entregar suas mercadorias e quando a temporada de férias está se aproximando no país.

É evidente que o governo está preocupado que este gargalo possa afetar a cadeia de abastecimento em direção à época do Natal e retardar os problemas de emprego e as crises de mercado.

Sobre este problema, especialistas citados pelo jornal The Hill duvidam que a Casa Branca seja capaz de fazer progressos no descongestionamento da cadeia de abastecimento antes e durante o Natal.

Um especialista afirmou que há demasiados fatores econômicos que impedem o sucesso de Biden devido ao alto número de contêineres carregados à espera de serem entregues, apesar da apresentação de um esquema de trabalho que permitirá ao porto de Los Angeles trabalhar 24 horas por dia durante as próximas semanas.

Esta situação com entregas nas lojas da rede do país sem dúvida teve um impacto no pico de inflação anunciado esta semana, entre outras coisas porque os longos tempos de espera e a escassez de mercadorias fizeram subir os preços, de acordo com a NBC News.

Em geral, o pessimismo está presente e, de acordo com Steven Ricchiuto, economista-chefe dos EUA na Mizuho Securities, o plano do presidente não vai mudar o inevitável.

Neste momento, os problemas da cadeia de abastecimento estão se somando aos desafios existentes: falta de mão-de-obra, falta de equipamentos e falta de espaço de armazenamento em todo o país, de acordo com reportagens da mídia, indicando que Biden terá dificuldades para superar o novo desafio.

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