Um grupo de operários desta indústria produtora de utensílios domésticos, nesta capital da província de Villa Clara, no centro de Cuba, apoiou a negativa do prefeito do Conselho de Administração de negar o pedido de realização de uma manifestação contra-revolucionária convocada para novembro.
O prefeito provincial Andrés Román, em carta publicada em 12 de outubro, especificou que os promotores desta marcha têm vínculos com organizações ou agências subversivas financiadas pelo governo dos Estados Unidos e têm a intenção manifesta de promover uma mudança no sistema político cubano.
No massivo acontecimento desta sexta-feira, na Inpud Primeiro de Maio, a operária Niurka García, em nome de seus colegas, destacou que ‘esta marcha, que eles chamam de marcha pacífica, nada tem a ver com paz.
Eles estão pedindo uma intervenção militar contra o nosso governo, o governo que decidimos ter’, alertou.
‘É o destino que escolhemos’, sublinhou García, acrescentando que ‘não podemos permitir que façam o que querem. Devemos aplicar o que está na Constituição da República’.
Ele ressaltou que Cuba é o lugar com mais espaço para se manifestar. ‘Existem locais de serviço público onde você pode ir lá e reclamar de qualquer coisa’, frisou.
Os trabalhadores dessa indústria, inaugurada pelo comandante Ernesto Che Guevara em 1961, também se comprometeram a cumprir os planos produtivos de consumo e exportação nacionais e a continuar contribuindo para a economia do país.
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