Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Zhao Lijian, o teste foi essencial para reduzir os custos das naves espaciais e para incentivar formas mais convenientes e acessíveis de usar o espaço para fins pacíficos.
Ele lembrou que muitas empresas haviam realizado experiências semelhantes e expressou a disponibilidade do país para trabalhar com a comunidade internacional nesta área.
Zhao estava respondendo a uma notícia no Financial Times do Reino Unido, que observou que os militares do país asiático lançaram um foguete com um veículo de planador hipersônico em agosto passado, que circulou o globo e voou pelo espaço de baixa órbita antes de se dirigir para seu alvo.
A mídia disse que o evento sem precedentes surpreendeu os serviços de inteligência dos EUA e mostrou grande capacidade e avanços tecnológicos, embora o míssil tenha falhado seu alvo em mais de 20 quilômetros.
‘O teste mostrou que a China tinha feito progressos surpreendentes em armas hipersônicas e estava muito mais avançada do que as autoridades americanas acreditavam’, acrescentou o Financial Times, citando fontes próximas à investigação.
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