Segundo Hlaing, um total de 5.636 prisioneiros serão libertados para marcar o festival de Thadingyut no final de outubro, embora ele não tenha elaborado sobre quem seria incluído na lista.
Entretanto, o líder da junta militar disse que mais de 1.300 daqueles a serem liberados estariam na condição de que assinassem acordos prometendo não se manifestarem novamente.
Mianmar está em caos desde o golpe, com mais de 1.100 civis mortos em uma repressão sangrenta contra a dissidência e mais de 8.000 detidos, dos quais mais de 7.000 estão atualmente atrás das grades, de acordo com um grupo de vigilância local.
Em junho, as autoridades libertaram mais de 2.000 manifestantes anti-golpe das prisões de todo o país, incluindo jornalistas críticos do governo militar.
Os ministros das Relações Exteriores dos 10 países da ASEAN decidiram na sexta-feira passada excluir a Hlaing, optando por convidar um ‘representante não político’ de Mianmar para a cúpula regional marcada para 26-28 de outubro.
O bloco tomou uma posição firme depois que a junta rejeitou os pedidos de seu enviado especial para se reunir com ‘todos os interessados’ em Mianmar, referindo-se à ex-presidente Aung San Suu Kyi.
A administração do General Hlaing justificou sua tomada de poder citando alegadas fraudes eleitorais na eleição do ano passado, que foi ganha pelo partido da Liga Nacional para a Democracia de Suu Kyi.
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