Um documento do Wikileads relata que Geagea informou a embaixada dos EUA em 2008 sobre a disposição de milhares de afiliados em confrontar o movimento de Resistência Islâmica no Hezbollah.
De acordo com a reportagem da mídia, o líder da facção política cristã pediu armas e munições para lutar contra o Partido de Deus.
Al Mayadeen reproduziu o que foi publicado em outubro de 2020 pelo jornal al-Akhbar sobre o pedido de Geagea ao chefe do Partido Socialista Progressivo, Walid Joumblatt, para se juntar ao combate armado contra o Hizbullah.
O pedido destacou que as Forças Libanesas tinham cerca de 15.000 membros prontos para lutar contra a Resistência.
Jumblatt descreveu aquela tentativa de conflito de guerra como insana, Al Mayadeen aponta.
Em outro vazamento proveniente do Ministério de Relações Exteriores da Arábia Saudita, foi informado que o embaixador do reino no Líbano buscou apoio financeiro para Geagea de Riade.
O diplomata explicou que o chefe das Forças Libanesas é o mais próximo do reino entre os líderes Cristãos Libaneses com uma postura anti-Síria e disposto a cumprir as demandas das autoridades sauditas.
A referência do embaixador apontou para a possibilidade dessa facção política libanesa dissuadir e lutar contra o Hezbollah, disse ele.
Al Mayadeen acredita que o chefe das Forças Libanesas pouco se preocupa com os horrores derivados de outra guerra civil, embora suas tropas nunca teriam sucesso em um confronto com o Hezbollah.
Conclui-se que a facção libanesa com desejo de conflito interno carece de meios para promovê-lo e a outra, a Resistência, com essa possibilidade, tenta evitá-lo por todos os meios.
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