Uma reportagem dessa mídia nacional especificou que o exército usará o dinheiro para aviões, drones, armas especiais para este tipo de operações e coleta de inteligência.
O relatório coincide com o anúncio da Força Aérea dos Estados Unidos de um teste bem-sucedido de sua bomba anti-bunker GBU-72 de 2,3 toneladas.
No início do mês passado, o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Aviv Kohavi, disse ao portal de notícias Walla que o país acelerou seus planos contra alvos nucleares iranianos.
‘É um trabalho muito complicado, com muita inteligência, muita capacidade operacional, muitas armas. Estamos trabalhando em todas essas questões’, frisou.
As autoridades em Teerã afirmaram repetidamente que seu programa nuclear tem fins pacíficos com o objetivo de gerar eletricidade, e advertiram que responderão se forem atacados.
Pouco antes dos comentários de Kohavi, o ministro da Defesa, Benny Gantz, lançou outra ameaça semelhante, informando a diplomatas estrangeiros que Tel Aviv poderia tomar uma ação militar.
Israel tem os meios para agir e não hesitará em fazê-lo. Não descarto a possibilidade de ser forçado a agir no futuro, disse ele.
A Força Aérea israelense bombardeou um reator nuclear iraquiano em 1981, uma ação que provocou duras críticas da comunidade internacional e a aprovação de duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU que condenavam a incursão.
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