Afiliados na capital se concentrarão na torre institucional do setor e se reunirão em assembléia para avaliar as negociações em andamento com as autoridades, em termos gerais e particulares, sobre a cobertura orçamentária dos trabalhadores contratados.
O Sutel exige a paralisação de um processo de portabilidade de número de celular sem respeito à vontade popular, contemplado em alguns dos 135 artigos da Lei Urgente de Consideração (LUC), sujeitos a iminente referendo revogatório.
Com o mesmo destaque, o sindicato das telecomunicações também rejeita o artigo 48 do projeto de Lei de Imprensa, pendente de debate parlamentar, que cede o patrimônio da estatal Antel a empresas privadas e desregula o monopólio dessa entidade.
Da mesma forma, apela ao investimento público para a melhoria dos serviços da empresa, alvo de críticas dos utilizadores.
Meios de comunicação uruguaios refletiram nas últimas semanas uma maior agitação laboral e o surgimento de pedidos de mais salários e melhores condições de trabalho, depois de manter o controle sob pandemia da Covid-19.
Nesse sentido, o dirigente da União Nacional de Trabalhadores do Metal e Ramos Aliados (Untmra), Danilo Dárdano, disse à imprensa que, na falta de uma aproximação com o lado empresarial, são esperadas paralisações nas fábricas durante a semana.
Por sua parte, Fabio Riverón, do Sindicato do Comércio (Fuecys) declarou que a negociação é ‘extremamente lenta, muito antecipado’ e em vez de fechar as negociações em Outubro, com certeza, em novembro, haverá uma discussão salarial.
A direção da Fuecys se reunirá na próxima semana para definir um plano de ação, enquanto a central sindical Pit-Cnt acompanha de perto o andamento da negociação.
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