Através da rede social Twitter, o presidente evocou as palavras pronunciadas pelo líder histórico da ilha, Fidel Castro, quando se dirigiu à vanguarda criativa do país caribenho há 60 anos, em seu discurso ‘Palavras para os intelectuais’.
Neste sentido, Díaz-Canel salientou que ‘a primeira coisa que deve ser salva é a Cultura’. ‘Devemos salvá-la da avalanche da colonização, do empobrecimento espiritual e de tudo o que prejudica a capacidade crítica e o pensamento libertador que sempre distinguiram a #CubanCultura’.
Ele também ratificou a capacidade da cultura de construir pontes de solidariedade com outras nações, como o México, que atualmente está sediando o Festival Cervantino com Cuba como convidado de honra, enquanto a nação norte-americana será a convidada ilustre do evento literário de Havana em 2022.
‘Será uma honra para #Cuba abrir as portas de sua Feira Internacional do Livro ao nosso amado #México, uma nação com a qual estamos unidos pela cultura, história e amizade. Bem-vindo a La Cabaña’, disse o dignitário.
A cada 20 de outubro, o povo da maior das Antilhas lembra pela primeira vez (1868) que o Hino de Bayamo foi cantado, uma canção de independência escrita por Pedro Figueredo no início das lutas pela independência contra a Espanha.
Por isso, o presidente da ilha salientou que ‘O #DayOfCubanCulture é o dia em que o canto definitivo da nação foi escrito em um estribo, a ideia nunca abandonou que ‘morrer pelo próprio país é viver’.
Nesta ocasião, o dia também comemora o 120ú aniversário da Biblioteca Nacional José Martí de Cuba, o bicentenário do nascimento de Francisco Vicente Aguilera e um século desde o nascimento do poeta e ensaísta Cintio Vitier.
Este ano, o evento ocorre em meio à reabertura gradual dos espaços mais representativos para a defesa da arte no país, após vários meses de pausa, mas voltado para atividades virtuais, como forma de manter a vitalidade da arte.
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