Atualmente, 70 por cento da área arável do país é afetada por pelo menos um fator que limita a produtividade da terra, principalmente devido à erosão, responsável por 45 por cento.
Recentemente, o chefe de Solos e Fertilizantes do Ministério da Agricultura (Minag), Dagoberto Rodríguez, garantiu à Prensa Latina que, diante desses fenômenos, Cuba vem aplicando, há mais de uma década, um programa nacional de conservação e sustentabilidade. gestão da terra.
A este projeto, que inclui o combate à desertificação, salinidade e seca, cuja execução rende resultados importantes, o país dedica anualmente consideráveis montantes financeiros.
Rodríguez considerou que transferir os resultados da ciência e tecnologia aos agricultores para alcançar a produção sustentável de alimentos está entre as maiores prioridades em Cuba.
O objetivo – explicou – é contribuir para a soberania alimentar o mais rápido possível, aproveitando as tecnologias desenvolvidas por institutos, organizações e universidades para a exploração mais eficiente deste importante recurso, apesar da atual escassez de insumos.
Ele destacou que todas as medidas de proteção, conservação e gestão dos solos estão ligadas à fazenda, onde é encerrado e verificado o processo de produção.
Esta quinta-feira, na sede do Minag, nesta capital, vai decorrer uma conferência de imprensa sobre a conservação, melhoramento, gestão sustentável do solo e utilização de fertilizantes, com o intuito de aprofundar a política adoptada no terreno com vista a contribuir para a segurança alimentar.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outras organizações internacionais fazem frequentes apelos direcionados ao cuidado dos solos do mundo, visto que estes constituem um patrimônio que merece a maior proteção, como a água, a floresta e o ar.
rgh / rs / fav/gdc