As denúncias do Centro de Estudos Jurídicos e Sociais e do Sindicato da Imprensa, ambos argentinos; e a Rede Andina de Informação da Bolívia, aludem a ataques durante o governo de facto de Jeanine Áñez, segundo a Agência Boliviana de Informação.
As entidades denunciantes atribuíram os atos violentos contra trabalhadores da imprensa e meios de comunicação comunitários aos chamados ‘grupos cívicos’ e aos militares que assumiram o poder após o golpe de novembro daquele ano.
As três organizações identificam especialmente grupos civis que, junto com policiais e militares, cometeram graves maus-tratos, abusos e atos racistas, inclusive contra indígenas e autoridades.
Entre as denúncias mais graves dos denunciantes argentinos e bolivianos está a que se defende contra a paramilitar Resistencia Juvenil Cochala, ‘que se definiu como entidade de fiscalização e controle para responder a ameaças e vandalismo’.
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