‘A Bolívia é um parceiro prioritário da Rússia na América Latina e no Caribe’, salientou Lavrov em uma coletiva de imprensa conjunta, e apontou o fortalecimento dos laços bilaterais, como evidenciado por três conversas telefônicas entre os presidentes dos dois países nos últimos meses.
Com relação à reunião de sexta-feira, o Ministro das Relações Exteriores russo disse que as partes concordaram com a importância de aumentar o potencial da comissão intergovernamental mista russo-boliviana e anunciaram uma próxima reunião antes do final do ano.
Enfatizou que o progresso da cooperação no setor energético foi revisto, onde a empresa russa Gazprom participa da exploração e extração de gás e petróleo, com interesse em expandir seus projetos naquela nação.
Chamou a atenção para o trabalho que está sendo realizado pela Corporação Estatal de Energia Atômica (Rosatom), entidade responsável pelo reator nuclear do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear da Bolívia (Centro de Investigación y Desarrollo de Tecnología Nuclear de Bolivia).
A este respeito, acrescentou que novos planos eram possíveis no campo da energia nuclear para fins industriais e médicos.
‘Definimos setores prioritários de cooperação, tais como indústria, produtos farmacêuticos, modernização da infraestrutura, energia, transporte, fornecimento de veículos e equipamentos médicos’, explicou ele.
Disse que as delegações decidiram promover contatos diretos entre os círculos empresariais dos dois países, assim como incentivar o intercâmbio em educação, esportes e outras áreas de desenvolvimento.
Lavrov indicou que a Rússia aumentará seu apoio à Bolívia na luta contra a Covid-19, levando em conta a difícil situação com a pandemia mundial.
Lembrou que a nação andina recebeu cerca de cinco milhões de doses da vacina Sputnik V, que é muito apreciada naquele país.
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