Em exclusiva para a Prensa Latina, por ocasião de uma breve visita, convidada ao XII Congresso Confederal das Comissões Operárias (CCOO) da Espanha, Guilarte elogiou a eficácia das três vacinas cubanas que se aplicam, já com três doses de 65 por cento da população.
Até o final de novembro, esperamos ter 90 por cento dos cubanos com esquema completo com as vacinas em fase de validação internacional (Abdala, Soberana02 e Soberana Plus), além de um desenvolvimento promissor com os soros destinados à faixa etária 0- 2 anos e 2-18 anos, e mulheres grávida, explicou ela.
O também deputado à Assembleia Nacional disse à Prensa Latina que durante sua participação no conclave do CCOO, a realidade de Cuba despertou o interesse de numerosos dirigentes sindicais de alto escalão da França, Itália, Argentina, Chile e Palestina.
Da mesma forma, houve intercâmbios frutíferos com George Mavrikos, secretário-geral da Federação Mundial de Sindicatos (FSM), que viajou expressamente a Madri com o objetivo de preparar o congresso da organização em 2022.
Além disso, com Unai Sordo, reeleito secretário-geral CCOO, a quem estendeu o convite para visitar Cuba e conhecer no terreno a situação atual da ilha caribenha e o andamento de um ordenamento profundo de sua economia.
Guilarte, membro do Conselho de Estado e membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba (PCC), disse que nas sessões do evento CCOO, as tendências neoliberais que têm levado milhões de pessoas no mundo a perder seus empregos foram analisados para a pandemia.
‘O panorama com a perda de empregos é assustador, por isso os dirigentes sindicais devem se unir às forças progressistas em defesa do meio ambiente, dos direitos das mulheres e das crianças, dos grupos LGTBI, pelo equilíbrio e justiça social’, argumenta.
O dirigente máximo do CTC admitiu que a situação econômica atual em Cuba é muito complexa, mas mostrou sua convicção de que se estão dando passos na direção certa ‘e abertos a dinamizar todos os setores para atender às necessidades de nosso povo’.
Temos demorado a abrir o país ao exterior face à delicada crise provocada pela Covid-19 e agora esperamos com a chegada do turismo, poder recuperar uma das principais linhas económicas, cientes de que é preciso expandir e levar aproveitamento de todo o nosso potencial, sentenciou Guilarte.
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