No dia anterior, Juan González, principal assessor para a América Latina do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ratificou o apoio da Casa Branca às tentativas de desestabilização em território cubano e falou sobre novas sanções a Havana se uma marcha inconstitucional convocada para novembro aqui não fosse permitida.
Por meio de sua conta oficial no Twitter, Díaz-Canel destacou que o governo norte-americano financia e organiza o esquema para modificar o sistema político cubano, pelo qual agrega a cada pequeno grupo ou instituição – através dos dólares – contribui com uma iniciativa contra a Revolução.
‘O império quer impunidade para seus operadores em Cuba e ameaça com mais medidas. Que arrogância, arrogância e frustração do império. Receberá uma resposta digna de nosso povo’, escreveu o presidente.
O chanceler Bruno Rodríguez também rejeitou as novas ameaças à ilha, que descreveu como um ato de interferência e violação da Carta das Nações Unidas.
Não é a primeira vez que a Casa Branca mostra seu apoio a esta manifestação, atitude também compartilhada por setores da extrema direita cubano-americana com sede na Flórida, Estados Unidos.
Anteriormente, Rodríguez denunciou a estratégia multidimensional de Washington contra Havana, que inclui pressão econômica e financiamento de quem apoia sua agenda desestabilizadora.
Nesse sentido, especialistas de diferentes ramos sociais alertaram sobre a guerra não convencional que está sendo travada em Cuba com base nos parâmetros de uma suposta luta não violenta.
Notícias falsas, manipulação emocional, colapso institucional e formação de formadores de opinião são algumas das ferramentas dessa estratégia descrita no livro sobre o chamado ‘golpe brando’ do autor americano Gene Sharp.
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