Durante uma cerimônia que marcou o 50ú aniversário da recuperação do assento do gigante asiático na ONU, o presidente defendeu cuidar dela, não explorando-a para benefícios individuais e muito menos abandonando-a unilateralmente.
Ele insistiu que as regras internacionais só deveriam ser moldadas por todos os membros da ONU, e nunca por nenhum estado ou grupo em particular.
Xi convidou o mundo a escolher a cooperação em vez do confronto, a escolher a abertura em vez do isolamento, e a escolher o benefício mútuo em vez dos jogos de soma zero.
‘Devemos ser firmes na oposição a todas as formas de hegemonia e política de poder, assim como a todas as formas de unilateralismo e protecionismo (…) A humanidade é um todo comum e a Terra é nossa casa comum. Ninguém e nenhum país pode se salvar sozinho’, disse ele.
Ele enfatizou a necessidade de promover a paz, o progresso, a equidade, a justiça, a democracia e a liberdade como valores comuns da humanidade, mas também exortou a superar dificuldades de solidariedade e buscar um desenvolvimento comum em harmonia.
Xi também reiterou o compromisso da China com o desenvolvimento pacífico, o multilateralismo, a reforma e a abertura. Ele também enfatizou que seu país abriu um caminho para a proteção dos direitos humanos, de acordo com a tendência dos tempos e as características distintivas chinesas.
Além de falar no evento, Xi Jinping realizou uma reunião de videoconferência com o Secretário Geral da ONU, António Guterres, e analisou questões sensíveis da agenda regional e global.
Ele reafirmou o compromisso de coexistência pacífica, respeito e cooperação mutuamente benéfica diante de qualquer conflito e garantiu que a China continuaria a contribuir para enfrentar desafios como a mudança climática, enfrentando a Covid-19 e protegendo a biodiversidade.
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