As mobilizações foram convocadas pela Frente Unitária dos Trabalhadores (FUT), Frente Popular (FP) e pela Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie).
A convocação contou com a adesão de grupos como a Federação de Estudantes Universitários do Equador e a Confederação Nacional de Organizações Camponesas, Negras e Indígenas, entre outros.
A ideia é realizar diferentes ações ao longo do dia em várias províncias do país, exigindo políticas justas para a massa trabalhadora e os setores de baixa renda.
Entre as reivindicações está o congelamento do preço do combustível (gasolina e diesel) em valor inferior ao atual, aumentado pelo presidente antes de anunciar a resolução.
Da mesma forma, os manifestantes apoiam o projeto de Código do Trabalho recentemente apresentado ao Legislativo pela FUT e rejeitam a proposta de Lei de Criação de Oportunidades.
‘Primeiro, a mobilização é territorial, no território de cada município e de cada nacionalidade, litoral, serra e Amazônia’, explica Leônidas Iza, presidente da Conaie.
Ele também insistiu que é insustentável aceitar os custos atuais dos derivados de petróleo, fixados em 2,55 dólares o galão para gasolina e 1,90 o diesel.
O coletivo Mujeres por el Cambio também vai se somar às mobilizações, convocando desde as redes sociais as trabalhadoras do campo e da cidade, donas de casa, pequenas comerciantes e estudantes do ensino médio e universitárias para o grande dia em defesa de seus direitos.
‘Aumentar o combustível significa precarizar as condições de vida de nossas famílias. As políticas neoliberais do presidente Guillermo Lasso nos fazem retroceder em nossos direitos’, alertou.
Os produtores de arroz também avisaram que farão parte das ações de resistência com uma passeata para mostrar sua insatisfação com a situação atual e também várias operadoras de transporte público decidiram sair para trabalhar hoje a partir das 09h locais, a fim de sensibilizar o Executivo com a necessidade de uma reunião para chegar a acordos.
Por seu lado, o presidente da República anunciou que haverá um dispositivo para evitar o fechamento de estradas, uma vez que, juntamente com a obstrução ao trânsito, é proibida por lei.
‘Claro, com a força pública, com a polícia nacional, vamos impor a ordem’, disse.
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