Novo relatório divulgado esta semana pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), às vésperas das negociações da COP26, revelou que quase metade do G20 não aumentou sua gestão de contribuições em favor do clima, nem aderiu aos princípios básicos do Acordo de Paris.
Como países responsáveis por mais de três quartos das emissões globais de gases de efeito estufa, o papel das 20 economias mais avançadas na luta contra as mudanças climáticas é significativo, afirma o documento.
No entanto, o PNUD observou que quatro países do G20 responsáveis por 33 por cento das emissões globais de poluentes não haviam apresentado Contribuições Nacionalmente Determinadas de segunda geração conhecidas como NDCs em 12 de outubro.
Esse foi o prazo para inclusão na análise da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que visa informar as negociações sobre o clima que começam hoje em Glasgow, na Escócia.
Além disso, cinco outras nações daquele grupo não fortaleceram suas metas de mitigação, e mesmo aquelas que o fizeram é consenso que devem contribuir muito mais para ajudar a prevenir o aumento global das atuais emissões de gases de efeito estufa.
O PNUD mostrou em seu relatório que os países vulneráveis, muitas vezes lar das pessoas mais pobres do mundo e na linha de frente da crise climática, continuam a ser pioneiros na ambição climática, deixando para trás os países mais ricos.
Ele também destacou que embora essas 78 nações pretendam aumentar a ambição de mitigação, elas são responsáveis por apenas 7% das emissões de gases poluentes na atmosfera.
“Esses números demonstram que muitos países em desenvolvimento ao redor do mundo estão liderando o caminho para uma ação climática decisiva para garantir o futuro das pessoas e do planeta”, disse o administrador do PNUD, Achim Steiner.
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