Temos que reabrir os centros de vacinação o mais rápido possível, disse o Ministro da Saúde Jens Spahn, que propôs o envio de uma convocação para aqueles com mais de 60 anos de idade para virem e serem imunizados.
Falando ao Rheinische Post, Spahn solicitou uma reunião de cúpula entre as autoridades federais e regionais para acelerar estes protocolos.
A chefe do governo nacional, Angela Merkel, e seu eventual sucessor, o social-democrata Olaf Scholz, se comprometeram a uma “entrega harmoniosa do poder”, especialmente na luta contra a pandemia.
Em uma aparição conjunta no final da cúpula do G20 em Roma, ambos expressaram sua “grande preocupação” com a evolução da doença.
O candidato garantiu “coesão” diante da mudança e concordou com a Merkel que o interesse comum é “não sobrecarregar a saúde pública”.
Scholz, o atual vice-chanceler e ministro das finanças, está negociando uma futura coalizão com os Verdes e os Liberais com o objetivo de ser eleito chanceler federal pelo Bundestag (câmara baixa do parlamento) no início de dezembro.
Enquanto isso, a lei de emergência aprovada no ano passado concedendo poderes extraordinários ao chefe do governo nacional expirará em 24 de dezembro e as medidas para conter a propagação da doença ficarão então sob a jurisdição dos Länder.
A taxa de vacinação para o curso completo aqui é de cerca de 66,7%, um número que mostra uma estagnação no processo devido à “baixa motivação” demonstrada por aqueles que ainda não foram imunizados, de acordo com as autoridades sanitárias.
Entretanto, a incidência semanal de infecções por 100.000 habitantes vem aumentando todos os dias há semanas, de acordo com dados do Instituto Robert Koch de Virologia, responsável pelo controle de doenças infecciosas no país.
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