Os manifestantes também denunciaram as campanhas desestabilizadoras orquestradas principalmente daquela potência do norte para promover uma mudança de regime e interromper o processo de transformação promovido pela ilha desde 1959.
Integrantes de grupos solidários, pessoas de boa vontade e cubanos residentes em nações de várias latitudes realizaram marchas, caravanas de carros e bicicletas, comícios, encontros culturais e debates nas redes sociais.
Na véspera, a iniciativa de solidariedade Puentes de Amor desenvolveu uma mobilização em Washington que exigia que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, levantasse as sanções que visam esmagar a família cubana e impedir o desenvolvimento do país.
Ações semelhantes foram registradas em São Francisco, Nova York, Chicago, Albuquerque e Minnesota, entre outras cidades dos Estados Unidos, enquanto em Ottawa e Vancouver, no Canadá, foram realizadas excursões de carro e bicicleta no sábado em apoio a Cuba.
O apelo teve uma resposta especial na América Latina e no Caribe, em países como Trinidad e Tobago, Venezuela, Paraguai, El Salvador, Panamá, República Dominicana, Nicarágua, Brasil e México.
Neste último, a Associação José Martí de Moradores de Cuba emitiu um comunicado no qual qualificou o bloqueio como genocídio e exigiu o levantamento imediato desse cerco e o fim das agressões contra a ilha. Também foram relatadas ações da Itália, Áustria, Bélgica, Finlândia e Alemanha, entre outras nações europeias, neste final de semana, no encerramento do dia We Have Memory, convocado pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos contra o terrorismo e o bloqueio.
Dezenas de ativistas britânicos e cubanos residentes no Reino Unido vieram de Londres e Birmingham ao porto de Bristol, para demonstrar seu apoio ao direito desta nação caribenha à sua independência, soberania e autodeterminação.
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