Durante o dia, que será marcado pela frase “Não esquecerei esse dia, faço parte do exército nacional”, serão realizadas vigílias, doações de sangue e outros eventos em todos os estados regionais do país, relatou o serviço de comunicação governamental.
A principal comemoração – afirma o comunicado – terá lugar às 09h00, hora local, do dia 4 de novembro, “altura em que milhões de cidadãos ficarão com as mãos no peito durante 45 segundos para recordar os heróis nacionais massacrados pelo grupo terrorista”.
Prestaremos homenagem aos sacrifícios dos soldados do Comando do Norte das Forças de Defesa e faremos juramento de fidelidade aos guardiães da nossa soberania, afirmou o Ministro de Estado dos Serviços de Comunicação, Kebede Desisa, em aparição pública.
Não podemos esquecer a traição cometida pela TPLF na realização desse hediondo atentado terrorista. Esse é um dos incidentes desafiadores da história moderna do país e tem um lugar especial em nossa memória, acrescentou.
Foi, frisou, muito pior do que enfrentar a agressão estrangeira porque agrediu um escudo protetor do povo de dentro, foi uma tentativa de expor o país internacionalmente e destruí-lo para sempre, e lembrá-lo ajudará a prevenir tais crimes hediondos.
Desisa comentou que “é impossível enfrentar a criminalidade da Frente por meio de uma guerra convencional” e exortou aqueles que querem paz e prosperidade “a lutar de mãos dadas com o exército para proteger a soberania nacional”.
Desde 4 de novembro passado, o governo realiza um confronto contra a Frente, organização acusada de subverter a ordem constitucional e de violar os direitos humanos, entre outros crimes, e declarada terrorista pelo Parlamento.
As hostilidades também incluem os estados regionais de Afar e Amhara, onde civis, gado, plantações, escolas, centros de assistência, campos para deslocados e até mesquitas são alvos dos ataques do grupo, de acordo com repetidas queixas oficiais.
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