Durante uma entrevista à rádio Air Libre de Bruxelas, também jornalista e deputada da Assembleia Nacional, sublinhou que neste país sul-americano existe uma instituição democrática bem estabelecida, legítima e funcional, que garantirá e assegurará os votos do 21 de novembro.
“O povo venezuelano está determinado, disposto, decidido a escolher e está dando um sinal ao mundo de que tudo o que vai acontecer na Venezuela e o que vai acontecer aqui será feito por meio de votos. Fará o que nós, os venezuelanos decidem ”, frisou a comunicadora.
Lembrou que já está no país uma comissão da União Europeia depois de ter aderido, pela primeira vez, ao convite feito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para serem observadores das próximas eleições regionais e municipais, onde serão eleitos 3.082 cargos a nível nacional.
Díaz explicou que este momento pode ser alcançado graças aos dois processos de diálogo, o que se iniciou no país com a assinatura de um acordo nacional entre os partidos políticos em setembro de 2019, e o segundo no México, atualmente suspenso, foi negociado com a extrema direita.
Ele destacou como uma das conquistas a eleição de uma comissão eleitoral, formada por setores da sociedade civil e representantes do mundo acadêmico, conforme estabelece a Constituição da Venezuela.
Nessas votações, disse, vão participar cerca de 37 partidos políticos, dos 42 qualificados, dos quais os que não estão diretamente envolvidos porque fizeram alianças e mais de 60.000 candidatos são das forças da oposição.
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