De acordo com a pesquisa, a coalizão governamental liderada pelo primeiro-ministro Naftali Bennett e o ministro das Relações Exteriores Yair Lapid, e o bloco de oposição de extrema direita, liderado por Benjamin Netanyahu, ganhariam cada um 56 assentos no Knesset (Parlamento).
As oito cadeiras restantes seriam conquistadas pela Lista Conjunta, cujo líder Ayman Odeh defende a criação de um Estado palestino e é um crítico da colonização judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
A investigação destacou que o Likud de Netanyahu continuaria como o maior partido do país, com 36 assentos de um total de 120, seguido por Futuro liderado por Lapid, com 20.
O Partido Trabalhista de Merav Michaeli teria dez cadeiras, a Lista Conjunta do Ministro da Defesa Benny Gantz oito, Azul e Branco, e os ultraortodoxos Shas e Torah United Judaism, sete cada.
Yamina, do primeiro-ministro Bennett, e seu agora ex-aliado rival: o Partido do Sionismo Religioso de Bezalel Smotrich ganharia seis cada, enquanto o Meretz de esquerda de Nitzan Horowitz, titular da Saúde, teria cinco.
Enquanto isso, a formação ultranacionalista Yisrael Beytenu, liderada por Avigdor Liberman, e o islâmico Raam, de Mansour Abbas, teriam quatro cada.
O levantamento foi feito dias antes do início das discussões deste mês sobre o projeto de lei do orçamento, que se não for aprovado obrigará a eleições antecipadas.
A diversificada aliança governamental é formada por grupos de extrema direita, centro, islâmicos e de esquerda, todos unidos em sua rejeição ao retorno ao poder de Netanyahu, que governou o país por 15 anos, 12 deles ininterruptamente.
A coalizão tem apenas 61 cadeiras na legislatura, mas o deputado de Yamina, Amichai Chikli, anunciou no fim de semana que não apoiará a iniciativa, que ameaça derrubar o executivo.
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