Falando à Prensa Latina, García disse que durante sua participação no World Travel Market (WTM), que acontece em Londres e é considerada uma das maiores feiras do setor de viagens do mundo, o objetivo era atualizar a rede de operadores turísticos sobre a situação na ilha do Caribe e aumentar os voos entre os dois países.
Este é um mercado muito tradicional, e devemos dar-lhe a oportunidade de estar lá no início da temporada”, disse ele.
O chefe do Ministério do Turismo cubano destacou que apesar de seu país estar recebendo turistas durante a pandemia de Covid-19 nos resorts de Cayo Coco e Varadero, este mês as fronteiras serão reabertas e, com elas, todas as instalações turísticas, já que até aquela data a maioria da população já terá sido vacinada contra a doença.
O que vai acontecer em 15 de novembro é a reabertura das fronteiras com os requisitos contra a Covid-19 de uma população vacinada, e a experiência no gerenciamento de protocolos que na prática têm sido vistos como seguros, e de treinamento e uma demanda para que esses protocolos sejam cumpridos, enfatizou.
García assegurou que todo o sistema hoteleiro, compreendendo mais de 75.000 quartos, está pronto para receber visitantes após a manutenção da capital durante o impasse causado pela pandemia do ano passado.
Previu, no entanto, que o mercado será um pouco frágil nesta primeira etapa, portanto será difícil alcançar os números de 2019, quando Cuba recebeu cerca de 4,5 milhões de turistas estrangeiros.
O ministro lembrou que para esta nova etapa de reativação da chamada indústria sem fumo, o mercado norte-americano não está disponível devido às novas medidas impostas por Washington para apertar o bloqueio econômico, econômico e financeiro contra a ilha.
As 243 medidas – impostas pelo presidente republicano Donald Trump e mantidas por seu sucessor, o democrata Joe Biden – foram muito bem concebidas para afetar a economia cubana, mas não discriminamos o povo americano e se elas vierem, como aconteceu no passado, serão bem-vindas, observou ele.
García também destacou que nos planos de recuperação do setor, também é dada grande importância ao turismo nacional, que, segundo ele, desfruta das mesmas facilidades e serviços que os estrangeiros.
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