O cônsul da ilha nesse município, Néstor Torres, disse ao jornal Global Times que seu país estará presente com um pavilhão virtual e promoverá avanços em bens e serviços em biotecnologia, cultura, turismo, saúde e agricultura, além de suas marcas icônicas de tabaco , café e rum.
Como indicou, o CIIE é um espaço muito importante para visualizar as exportações cubanas e um aspecto essencial será a demonstração dos avanços em matéria de saúde.
Torres referiu-se, em particular, ao desenvolvimento de vacinas contra o Covid-19 graças ao elevado nível de inovação científico-tecnológica, ao desenvolvimento de fármacos e à biotecnologia da nação antilhana.
Considerou a feira chinesa uma excelente oportunidade para fomentar o investimento estrangeiro em Cuba, após referir que a ilha oferece vantagens para pessoal qualificado, segurança social e um quadro jurídico transparente.
O estado caribenho participa do CIIE desde sua inauguração em 2018 e, ainda nessa ocasião, o presidente Miguel Díaz-Canel percorreu o local da exposição.
Conforme planejado, durante o encontro Cuba lançará oficialmente seu próprio espaço dentro da plataforma de comércio eletrônico JD.com, consolidada como uma das mais importantes da China, para oferecer seu catálogo de bens e serviços exportáveis.
O CIIE vai reunir-se entre amanhã e próxima quarta-feira com a participação de milhares de empresas nacionais e estrangeiras.
A China pretende com este evento aumentar seu nível de abertura, promover a globalização econômica e o projeto Belt and Road.
Por isso, desde o final de 2017, reduziu gradativamente os tributos sobre milhares de mercadorias importadas e flexibilizou os mecanismos aduaneiros para facilitar a entrada de mercadorias, principalmente aquelas de alta qualidade, inovadoras e amigáveis ao meio ambiente.
Tudo está em sintonia com o plano do governo de promover um modelo de desenvolvimento onde o consumo desempenhe um papel fundamental, já que nos últimos anos foi decisivo na expansão do Produto Interno Bruto e evidenciou o enorme potencial que as importações aqui têm.
Segundo estimativas, o país deve adquirir produtos e serviços no valor de pelo menos US $ 30 trilhões nos próximos 15 anos.
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