Sem dar números exatos sobre os investimentos, Tiago disse que o assunto era uma prioridade para o Estado, cujos planos também incluem o aumento do estoque de medicamentos, informou o diário Jornal de Noticias na sexta-feira.
O funcionário disse estar interessado em “fornecer mais e melhores serviços à população e avançar na implementação da agenda e das reformas para garantir a qualidade do atendimento”, enquanto falava em um fórum com executivos da indústria e parceiros externos.
Entre as metas para o próximo ano, mencionou a consolidação do Plano de Logística Farmacêutica, focalizando a construção de armazéns de medicamentos e o estabelecimento de uma logística eficiente e de uma cadeia de fornecimento de medicamentos.
Segundo Tiago, outra questão urgente é acelerar a transferência de conhecimentos e compartilhar responsabilidades com as comunidades, particularmente nas áreas rurais.
A atenção primária à saúde, disse ele, é uma plataforma indispensável para alcançar uma cobertura universal, não deixando ninguém para trás.
“É neste contexto que o governo escolheu a implementação do Subsistema de Saúde Comunitária como ação prioritária na consolidação de um sistema forte e resiliente”, disse. O processo, disse, começou em setembro nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Manica, Sofala, Maputo e na capital do país.
Explicou que esta iniciativa avançará gradualmente e será acompanhada por “monitoramento e avaliação rigorosos, com o objetivo de gerar evidências científicas para melhorar o modelo atual”.
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