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Senado brasileiro vetou a discriminação contra os doadores de sangue

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Senado brasileiro vetou a discriminação contra os doadores de sangue

Brasília, 5 nov (Prensa Latina) O Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que proíbe a discriminação contra doadores de sangue com base em sua orientação sexual e impede o uso hoje do critério inadequado sem base científica.

Após a decisão da assembleia senatorial, o texto da iniciativa passará para a Câmara dos Deputados.

Segundo o autor do projeto de lei, o senador Fabiano Contarat, proibir a restrição é uma medida para evitar que a decisão do tribunal seja revertida ou desrespeitada, e também para evitar que homens homossexuais possam doar.

A CNN Brasil informou que em 8 de maio de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a portaria do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que orientou a restrição para homens que tiveram relações sexuais com outros homens nos últimos 12 meses.

Na ocasião, a maioria dos juízes do Supremo seguiu o relator Edson Fachin, que salientou em seu voto que a pessoa que deseja doar sangue não pode ser negada a um tratamento desigual, baseado em critérios que insultam a dignidade humana.

Especificou que, para garantir a segurança dos bancos de sangue, exigências baseadas em comportamentos de risco e não na orientação sexual devem ser observadas na seleção dos doadores, pois isso constitui “discriminação injustificável e inconstitucional”.

A Anvisa revogou a determinação que restringia a doação em 8 de julho de 2020.

O documento detalhava em uma declaração que, após a decisão do STF e mesmo antes de qualquer comunicação oficial, a agência iniciou imediatamente a articulação de ações para promover o cumprimento da medida.

No texto de uma resolução de 2014, referente às “boas práticas do ciclo sanguíneo”, o regulador da saúde definiu que os homens que tiveram relações sexuais com indivíduos do mesmo sexo deveriam ser impedidos de doar sangue durante um ano após a prática sexual.

O impedimento também se estendeu aos eventuais parceiros sexuais desses homens.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade, que provocou o STF e desafiou a proibição, foi arquivada pelo Partido Socialista Brasileiro.

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos de idade podem doar sangue, de acordo com o Ministério da Saúde. Os menores de 18 anos precisam do consentimento de seus tutores.

Pessoas entre 60 e 69 anos de idade só podem doar sangue antes dos 60 anos de idade. No dia da doação, é necessário um documento de identificação com foto.

As diretrizes incluem pesar pelo menos 50 quilos e estar em boa saúde.

mem/ocs/bm

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