Segundo o portal Cubadebate, a forma como as comissões são enviadas por meio de prêmios oferece a possibilidade de destinar grandes somas de dinheiro, justificando-as com supostos atos de “luta pelos direitos humanos”, e são uma tentativa de contornar as denúncias da nação caribenha.
A publicação Los Premios, fórmula de pagamento à contrarrevolução, ilustrou que os prêmios, muitos deles de milhares de dólares ou euros, foram para as mãos de pessoas como Yoani Sánchez, que se tornou blogueira após ser recrutada na Espanha em 2004 pelo agente da CIA Carlos Alberto Montaner.
Para se posicionar internacionalmente, apenas um ano após o lançamento de seu blog, a revista americana TIME a selecionou em 2008 entre as 100 pessoas mais influentes do mundo, fato que se repetiu em 2021 com o contra-revolucionário Luis Manuel Otero Alcántara.
Além disso, a revista People escolheu Sánchez como uma das 25 pessoas mais destacadas da América Latina, “ações que serviram de base para o início de uma cascata vertiginosa de prêmios, algo sem paralelo na história dos intelectuais latino-americanos”, disse a fonte.
“Assim nasceu a ‘estrela’ do momento, fato que foi apoiado por várias agências de notícias e jornais, o que evidenciou o seu serviço à CIA, no âmbito da Operação Sinsonte” (um programa que tentava manipular os meios de comunicação para para fins de propaganda), especifica a publicação.
Segundo a reportagem, Yoani Sánchez é a cubana que mais prêmios recebeu sem ter trabalho intelectual, somente graças a suas ações subversivas.
Com o mesmo desenho de financiamento, em outubro passado a Oxi Day Foundation de Washington entregou o Prêmio à Coragem 2021 a Otero Alcántara, chefe do grupo San Isidro, apoiado com cinco mil dólares.
Outro exemplo é como a missão diplomática do Reino da Noruega em Havana reconheceu com seu fundo para o cinema cubano de 2021 o cineasta Carlos Lechuga e o dramaturgo Yunior García, ambos contra-revolucionários.
Além disso, Tania Bruguera, ligada durante anos a atividades subversivas, recebeu recentemente o Prêmio Velázquez de Artes Plásticas, concedido anualmente pelo Ministério da Cultura espanhol e acompanhado por 100.000 euros.
Este método de defraudar ações destinadas a destruir a estabilidade política de um país começou com o conhecido Prémio Sakharov, atribuído pela primeira vez em 1988 pelo Parlamento Europeu e atribuído a alegados opositores de nações com governos não aceitos pelos Estados Unidos.
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