Em uma reunião organizada pelo Clube Internacional de Debate Valdái, o Ministro das Relações Exteriores garantiu que, como parte do grupo, poderia desenvolver um trabalho útil para todos os membros da União Europeia e para a Venezuela.
Em outra parte de seu discurso, ele disse que ambos os países poderiam desenvolver conjuntamente uma parceria energética com nações africanas, que têm grande potencial neste setor.
“Acredito que uma aliança entre empresas venezuelanas e russas com empresas desses países na África pode ser uma rota vantajosa para todos nós”, disse o representante da nação sul-americana, que na véspera iniciou uma visita oficial a Moscou.
Lembrou que seu país sofreu a pilhagem de seus recursos naturais pelas multinacionais americanas, o que lhes retirou todos os direitos e deixou “quase nada para o povo venezuelano”.
A Plasencia assegurou que a Venezuela não quer esse destino para a África, e ofereceu assessoria jurídica para melhorar as relações comerciais e alianças para facilitar a exploração, produção e investimento em seus recursos energéticos.
Na segunda-feira, após conversas oficiais com seu homólogo russo, Sergey Lavrov, o ministro venezuelano das Relações Exteriores disse que Caracas é o maior aliado de Moscou na América Latina e pode contar com seu apoio em face da política hostil dos EUA.
O chefe da diplomacia russa enfatizou o aprofundamento da aliança estratégica com a Venezuela e expressou sua rejeição às medidas coercitivas unilaterais dos Estados Unidos contra aquela nação, que dificultam seu desenvolvimento social e econômico.
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