Segundo a agência noticiosa angolana Angop, a autorização de gastos veio do Presidente da República, João Lourenço, que também aprovou a abertura de um procedimento simplificado para a adjudicação dos contratos para a execução da obra.
O investimento visa transformar a infraestrutura em um Palácio da Música e do Teatro, a fim de dar utilidade social e cultural à antiga sede do Parlamento, disse Angop, sem especificar possíveis datas para o processo de contratação e o início das obras.
Segundo a fonte, o chefe do Executivo delegou prerrogativas ao Ministério da Cultura, Turismo e Meio Ambiente (com o poder de subdelegar), para assegurar a legitimidade de todos os atos inerentes à licitação e à assinatura de contratos.
Construído na época colonial como um cinema-teatro, o edifício tornou-se um centro de conferências e a sede do Parlamento após a proclamação da independência nacional em 11 de novembro de 1975, o relatório lembrou.
A notícia é relevante a nível interno não só por causa de sua possível contribuição para as artes plásticas, mas também pelo anúncio de milhões de dólares em gastos dos cofres públicos, num contexto de recessão econômica por cinco anos consecutivos, cujos efeitos sociais aumentaram devido à pandemia de Covid-19.
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