Na semana passada, foi noticiado que o juiz do Centro Federal de Justiça em Almoloya de Juárez, Estado do México, Daniel Ramírez Peña, havia autorizado o mandado de prisão para o ex-funcionário, a pedido da FGR.
As autoridades judiciais consideram que Treviño Medina não compareceu na audiência marcada para 7 de setembro no julgamento contra ele por associação criminosa e operações com recursos de origem ilícita, o que o torna objeto do mandado de prisão.
O acusado teria cometido estes crimes durante a associação que a Pemex, então sob sua administração, estabeleceu com a Odebrecht para operar uma planta de polietileno, que era abastecida com etanol pela empresa estatal, com um subsídio ilegal que deixou a empresa brasileira com milhões de dólares em lucros.
As acusações contra Treviño Medina foram feitas por seu antecessor no cargo, Emilio Lozoya Austin, que disse ter recebido quatro milhões 390.000 pesos (215.000 dólares) em subornos em troca.
As últimas declarações do advogado do ex-oficial, Oscar Zamudio, colocaram seu cliente no Texas, Estados Unidos, daí o pedido à Interpol para ajudar em sua captura.
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