Entre os principais elementos divulgados estão a formação de agentes políticos no exterior em cursos organizados por especialistas da Open Society e da National Foundation for Democracy (NED), vinculados a ações desestabilizadoras contra a nação caribenha.
Uma reportagem de televisão apresentada na véspera trouxe novas evidências sobre a falta de espontaneidade e autenticidade na convocatória lançada semanas atrás e considerada ilegal por pessoas jurídicas cubanas.
O audiovisual mostrou imagens da visita em 2017 de Ruth Diamint e Laura Tedesco, estudiosas das forças armadas de países latino-americanos e docentes de diversos cursos de formação de atores políticos, incluindo alguns dos gestores da marcha.
Ruth Diamint é especialista em segurança nacional e militar, diretora de projetos de pesquisa da Open Society e estudante do National Endowment for Democracy (NED).
Entre 2016 e 2020, as duas acadêmicas organizaram seis eventos dedicados à transformação política, particularmente em Cuba, e ao papel das Forças Armadas nesse processo, com especial interesse nos civis que podem influenciar os militares.
Isso foi confirmado por diversos documentos incluídos no treinamento e mostrados pelo material.
Os workshops foram realizados nos Estados Unidos, República Dominicana e outros países. Yunior García e Manuel Cuesta, responsáveis pela convocatória a uma nova tentativa de desestabilização social, estiveram em algumas dessas iniciativas.
Essas evidências confirmam os alertas de especialistas de diferentes ramos sobre a promoção de uma guerra não convencional ou golpe brando contra Cuba, aplicando manuais de luta supostamente não-violência para a mudança de regime. oda/ebr/cm