“Estou muito satisfeito com nossas boas conversas e estou ansioso para continuar o diálogo”, disse Scholz, que está atualmente negociando a formação de um governo para suceder a Angela Merkel.
Scholz é filiado ao Partido Social Democrata da Alemanha (SPD ou Sozialdemokratische Partei Deutschlands).
O site de notícias critica que “os principais jornais brasileiros de mídia corporativa, Folha de São Paulo, O Globo e Estado de São Paulo, ignoraram o encontro entre Lula e Scholz, o futuro chanceler alemão, que liderará uma das maiores economias do mundo e um dos maiores parceiros comerciais do Brasil”.
Durante sua viagem pela Europa, o fundador do Partido dos Trabalhadores (PT), líder em todas as pesquisas de opinião para as eleições de 2022, falou ontem com o presidente da Friedrich-Ebert-Stiftung eV (FES), Martin Schulz, que é ex-presidente do Parlamento Europeu e também membro do SPD.
Fontes próximas ao PT dizem que a viagem de Lula a quatro países europeus (Alemanha, Bélgica, França e Espanha) servirá para fortalecer seu nome internacionalmente no período que antecede a corrida presidencial do próximo ano, depois que ele recuperar seus direitos políticos após a anulação de todas as suas convicções.
O antigo líder sindical também espera reverter a imagem de isolamento que o Presidente Jair Bolsonaro deu durante a reunião do G20 na Itália, no início de novembro.
De acordo com a agenda da turnê, em 15 de novembro Lula participará de uma reunião com o bloco social-democrata na sessão plenária do Parlamento Europeu em Bruxelas, Bélgica.
O evento se concentrará nos desafios do mundo pós-pandêmico e o ex-governador foi convidado a proferir o discurso de encerramento.
Também na próxima semana, Lula dará uma palestra no Institut d’Etudes Politiques em Paris e receberá o prêmio Political Courage 2021, concedido pela revista Politique Internationale.
Fundada em 1978, a publicação trimestral especializada em diplomacia, justificou sua decisão pela “esperança que (Lula) encarna aos olhos da grande maioria de seus compatriotas, decepcionada com a presidência de Bolsonaro”.
O ex-chefe de Estado também planeja se encontrar com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
A última parada do ex-presidente será na Espanha, onde ele participará de uma conferência e falará com os líderes políticos.
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