Em declarações à Prensa Latina, o chefe do Ministério Público do país sul-americano questionou o uso de intelectuais e artistas para gerar um cenário de subversão na ilha, induzido por fatores externos, o que não corresponde aos sentimentos da maioria da população.
Aqueles que se opõem ao povo cubano são os mesmos que foram contra a Venezuela, estão sediados em Miami (Estados Unidos) e de lá dirigem todo o laboratório de mídia e propaganda para fins intervencionistas, afirmou Saab.
Recordando seus laços de amizade com Cuba e sua Revolução, Tarek William Saab traçou um paralelo entre os planos desestabilizadores forjados contra a ilha e os modelos de intervenção aplicados contra a Venezuela e outros países dos centros imperiais de poder.
Diante deste cenário, a única defesa, o único escudo, é educar o povo, para que ele possa identificar o verdadeiro inimigo, “que vem de fora, mas tem seus representantes e operadores dentro”, disse ele.
“Infelizmente, tanto no caso venezuelano quanto em Cuba, não há oposição nacionalista; opor-se, mas do ponto de vista de amar seu país e não pedir a intervenção estrangeira”, enfatizou Saab.
Ele também apelou para a maturidade política do povo para enfrentar qualquer tentativa de intervenção, para saber – além de erros, deficiências e limitações – o que aconteceria se a rota da soberania fosse abandonada por uma alternativa anexionista.
Nos últimos dias, autoridades governamentais, líderes políticos e representantes de movimentos sociais na Venezuela expressaram seu apoio à Revolução Cubana diante dos planos dos EUA de orquestrar uma provocação nas próximas horas, em conjunto com mercenários internos.
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