A decisão do governo foi anunciada em outubro e visa incentivar os cidadãos a se vacinarem, especialmente porque o inventário de doses do país aumentou nos últimos dois meses, destacou a versão eletrônica do jornal Al Ahram.
Como parte dessas medidas, os cidadãos não vacinados também não poderão entrar em nenhum prédio do governo a partir de 1º de dezembro. O Ministério da Educação Superior anunciou ontem que a iniciativa incluirá também alunos de universidades públicas e trabalhadores do setor.
De acordo com o porta-voz da carteira da Saúde, Hossam Abdel Ghaffar, 1,8 milhão de universitários de um total de três milhões já foram vacinados, assim como 90% dos funcionários.
Dados oficiais indicam que, até o momento, mais de 26 milhões de egípcios foram vacinados, embora a meta seja chegar a 40 milhões até o final do ano. A população deste país ultrapassa 102 milhões.
O Egito está passando pela quarta onda de Covid-19 com registros de casos confirmados e mortes maiores do que o normal.
Desde o início da pandemia, no início do ano passado, esse país norte-africano registrou 342.026 casos e 19.435 mortes. Uma pesquisa realizada por um órgão dependente do Gabinete revelou que 69,5% dos habitantes apoiam as proibições do governo.
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