Talvez os ausentes mais inesperados sejam Itália e Portugal. Poucos esperavam resultados tão negativos quanto eles, o empate sem gols dos azurris com a Irlanda do Norte e o revés dos lusitanos contra a Sérvia por 2-1.
A Itália de Roberto Mancini parecia ter recuperado seus ares como um colosso universal do futebol, especialmente depois de vencer o Campeonato Europeu no verão passado. Os passos em falso vieram com o deslize na Final de Quatro da Liga das Nações.
Depois, as atuações dos veteranos Bonucci e Chiellini, do meio-campista Jorginho e dos atacantes Insigne, Chiesa e Immobile não foram suficientes para voltar à pista e agora serão forçados a repescagem.
A honra do seu grupo foi conquistada pela Suíça, enquanto um Portugal exultante e sólido sob a batuta de Cristiano Ronaldo deixou escapar o passe direto para a Copa do Mundo de 2022 do Catar contra a rochosa Sérvia.
Das eliminatórias, não há dúvida de que a França inspira respeito. No entanto, seguem sem apaixonar. Às vezes mesquinho, com alguma relutância, que já foi eliminado na Eurocopa e recentemente se reivindicou na Liga das Nações.
É claro, porém, que com a dupla de atacantes em forma excepcional, Mbappé e Benzema, um engate eficiente como Antoine Griezmann, meio-campo luxuoso com Pogba e Kanté, e laterais incisivas da gama dos irmãos Theo e Lucas Hernández, além disso para Pavard, Les Bleus, são desde já candidatos.
Há novos tempos e novos atores que pisam forte, como é o caso da Dinamarca, Alemanha sempre Alemanha, Inglaterra há muito tempo promessa de luxo, bem como a Bélgica.
Tampouco se pode descartar a Holanda em seu retorno à lista mundial ou à Espanha renovada que não assusta, mas cumpre com eficácia. E, claro, Portugal e Itália, aspirantes sérios a conseguir a passagem na repescagem.
Há um longo caminho a percorrer, exatamente um ano. E daqui para lá, contusões, doenças, derrotas de última hora por performance (…) também, naturalmente, um olhar atento para a América do Sul, claro Brasil e Argentina.
rgh/ft/cm