Em nome daquela Organização, a médica formada na ilha Janina dos Santos lembrou o abraço de José Martí aos humildes uruguaios e de Fidel Castro quando no início da revolução visitou o país sul-americano e doou 20 mil dólares em seu nome aos mais pobres e mais afetados pelas enchentes.
Também evocou centenas de exilados protegidos em tempos difíceis, como muitos estudantes ali formados em suas universidades, as milhares de próteses que favoreciam os compatriotas e as mais de 100.000 cirurgias oculares.
“Esses laços explicam que o povo uruguaio, ao romper o bloqueio, atingiu a cifra de meio milhão de seringas para doar a Cuba em uma breve campanha de solidariedade”, destacou em seu discurso.
Dos Santos destacou que apesar do crime do imperialismo contra a humanidade, Cuba surge como uma potência biotecnológica que produz suas próprias vacinas contra a Covid-19 e a primeira do mundo para crianças de dois a seis anos ou mais.
O membro da secretaria da central sindical Pit-Cnt Jorge Bermúdez considerou que é sempre motivo de orgulho acolher na sede uma atividade solidária com Cuba e destacou a figura de Martí na sala que “nos acompanha e expressa nossa concepção anti-imperialista “e aqui para a revolução cubana há ‘um amigo sincero’”.
Os organizadores do evento leram mensagens de apoio dos Capítulos Equador, Paraguai, Argentina e Cuba da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade.
Em palavras de agradecimento, o embaixador cubano destacou a derrota da agressiva campanha preparada há meses nos Estados Unidos para este 15 de novembro, incluindo o violento e rude desdobramento da mídia.
Resumiu os esforços de Cuba para a fabricação de vacinas, desafiando o bloqueio e as dificuldades geradas, as altas curvas de contágio e a diminuição atual dos casos, que atestam a eficácia das fórmulas nacionais de imunização.
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