“Estamos satisfeitos com a resposta. Desde às 05h00, o povo está mobilizado e marchando”, disse o líder do Movimento ao Socialismo (MAS), Evo Morales, que está liderando a marcha desde terça-feira, segundo a Agência Boliviana de Informação (Agencia Boliviana de Información).
Morales salientou que o povo sabe que existe um grupo de direita que está prejudicando o país e não quer que famílias pobres levantem sua economia.
Acrescentou que, ao contrário do governo de facto de Jeanine Áñez, a administração de Arce busca a reativação econômica e a atenção do povo boliviano na luta contra a pandemia de Covid-19.
Entre as organizações que lideram a mobilização estão a Central Obrera Boliviana e o Pacto de Unidade, formado por entidades como a Confederación Sindical Única de Trabajadores Campesinos.
A Confederação Nacional das Mulheres Indígenas Camponesas Nativas – Bartolina Sisa e a Confederação Sindical das Comunidades Interculturais Nativas também fazem parte da caminhada.
A lista das instituições sociais que compõem a Marcha pela Pátria inclui o Conselho Nacional de Ayllus e Markas de Qullasuyu e a Confederação dos Povos Indígenas do Leste da Bolívia.
No dia anterior, eles partiram de Caracollo, no departamento de Oruro, liderados pelo Presidente Arce, Vice-Presidente David Choquehuanca, e Morales.
Arce convocou todos os bolivianos a defender a unidade diante da agressão da oposição e garantiu que esta mobilização demonstrará a coesão popular.
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