O intercâmbio, que se realizará na capital Regla, é o primeiro de dois encontros que visam discutir os problemas locais e gerar conexões e alianças estratégicas para o desenvolvimento do território.
Segundo os organizadores, a escolha do projeto para esses fins se deu justamente pela experiência na implantação de ações culturais nas comunidades por meio de um programa multidisciplinar.
A iniciativa de Dulzaides busca interagir, proteger e ampliar as possibilidades de uma das áreas significativas da zona costeira da capital cubana para gerar alianças de comunicação que permitam a diversidade cultural e o desenvolvimento.
O encontro de atores culturais acontece dentro da primeira experiência do maior evento de artes visuais da ilha, inaugurado no dia 12 de novembro com a mostra coletiva internacional Roads that not take to Rome.
A vertente teórica irradiou cerca de trinta artigos e conferências sobre arte em tempos de pandemia, ecologia e sustentabilidade, as relações entre futuro e contemporaneidade e a descolonização como ato libertador.
Entre a virtualidade e a presença, foram articuladas conversas entre curadores, críticos, ensaístas, jornalistas, professores, alunos e interessados nas artes visuais de todos os continentes.
A Bienal encerrará este primeiro ciclo no dia 5 de dezembro e abrirá outros dias que se chamarão La Habana de la Bienal e Retorno ao Futuro, programados de 6 de dezembro a 24 de março e de 25 de março a 30 de abril, respectivamente.
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