O Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi) informou que, ante 6,3 por cento na segunda quinzena de outubro, essa medida volta aos maiores valores desde abril de 2001, o que reforça a expectativa de que o Banco Central suba pela quinta vez consecutiva sua taxa de juros de referência no próximo mês.
Analistas de empresas de classificação projetavam que a inflação anual quinzenal acelerasse para 6,8%, mas ficou aquém em seus cálculos.
Enquanto isso, o núcleo da inflação ano a ano cresceu a uma taxa de 5,5 por cento, seu nível mais alto desde abril de 2009 e acima dos 5,4 por cento esperados pelo mercado.
A força desses dados de inflação pressionará o Banxico (entidade emissora) a agir de forma mais agressiva a fim de conter essa tendência. Mas, por enquanto, acreditamos que seu ciclo de aperto permanecerá gradual, disse Nikhil Sanghani, economista de mercados emergentes da Capital Economics.
O Banco de México aumentou sua taxa básica de juros em 25 pontos base neste mês pela quarta vez consecutiva para 5,0 por cento, e elevou suas expectativas para a inflação no final deste ano.
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