Com Laura de la Uz e Luis Alberto García nos papéis principais, o filme investiga a história de Rosa Elena, uma mulher transgênero (anteriormente chamada de Alejandro), cuja vida anterior à mudança de sexo está exposta e coloca seu casamento em perigo. um contexto marcado pelo machismo e ideologias patriarcais.
Incluído no calendário da Mostra de Mulheres Cineastas, o filme chegará às telas do cinema Charles Chaplin desta capital para reiterar a necessidade de um discurso inclusivo na cena contemporânea, conforme proposto nas instalações do Comitê de Gênero do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica.
Nesse sentido, Solaya destacou a relevância deste espaço para tornar visível o trabalho de todos os cineastas e servir de inspiração para multiplicar propostas semelhantes fora e dentro do setor artístico.
A partir de seu perfil na rede social Facebook, a diretora apontou a necessidade de identificar problemas, como os conflitos de gênero, para trabalhá-los e construir uma sociedade sem estereótipos e violência.
O programa de atividades, que se estende por quatro dias, inclui o cancelamento filatélico do selo não à violência contra meninas e mulheres, bem como o painel teórico De Sara Gómez aos novos cineastas.
Além da estreia de Solaya, a agenda inclui propostas assinadas por Rebeca Chávez, Gloria Rolando, Belkis Vega, Carla Valdés, Marta María Borrás e diretores da TV Serrana.
Mais de 40 filmes entre ficção, curta-metragem, documentário e longa-metragem de animação compõem a seleção do ciclo, que permitirá analisar a participação feminina, sob diversos pontos de vista, no cinema realizado na ilha.
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