O caso é de um passageiro da Etiópia que pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no dia 27 de novembro, quando deu positivo para a Covid-19.
A amostra foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Adolfo Lutz, um laboratório de referência do Ministério da Saúde.
O homem de 29 anos foi testado no terminal aéreo na chegada e não apresentou sintomas. Ele foi vacinado com duas doses do imunizante da empresa americana Pfizer e está bem.
Autoridades de São Paulo dizem que o jovem está em isolamento domiciliar desde sábado e está sendo monitorado pelo município de Guarulhos, onde mora.
O centro Lutz confirmou na véspera dos dois primeiros resultados positivos no gigante sul-americano de Ômicron”.
Os testes de sequenciamento genético em dois passageiros da África do Sul foram realizados pelo hospital Albert Einstein em São Paulo.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, os dois casos confirmados são um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos da África do Sul.
Ambos os testes deram positivo para PCR no laboratório Einstein no terminal aéreo em 25 de novembro. Até o momento, eles tinham sintomas leves.
Por causa do diagnóstico positivo, o casal também foi aconselhado a permanecer isolado em casa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é responsável pela triagem nos aeroportos, e o governo federal não exige um teste de vacinação Covid-19 para viajantes estrangeiros para entrar no país, apenas um teste PCR negativo e um certificado sanitário.
Ômicron, também chamado B.1.1529, foi notificado em 24 de novembro pela África do Sul à Organização Mundial da Saúde, que afirma ter “um grande número de mutações”, algumas delas preocupantes.
Desde segunda-feira, o Brasil fechou suas fronteiras aéreas aos passageiros de seis países africanos (África do Sul, Botsuana, Suazilândia, Lesoto, Namíbia e Zimbábue).
Até o momento, o país tem 614.681 vidas perdidas e 22.094.459 infectadas pelo patógeno.
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