“Trabalhamos muito este ano e conseguimos instalar três novas plataformas laboratoriais para fazer análises de carga viral”, anunciou o chefe do Programa Nacional de Prevenção e Controle das IST-HIV-Hepatites, Manuel Romero.
Os recintos constituem uma fortaleza, e estão situados na província oriental de Santiago de Cuba, Villa Clara(centro), Havana (oeste), também temos, acrescentou Romero, em Matanzas e Sancti Spíritus.
“Esses centros nos permitem saber o estado sorológico do paciente, sua carga viral e após 12 meses saber se ele tem o vírus no sangue”.
“Nas formas de contágio em Cuba predomina o sexo entre homens”, destacou Romero em entrevista coletiva na sede da Unidade de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças desta capital.
A prevalência desta epidemia em Cuba com respeito ao mundo é baixa, com tendência à estabilidade, não ultrapassando os 30 mil pacientes.
No mundo houve um aumento de casos em 1,5 milhão e, felizmente para os cubanos, o índice não ultrapassou 1.500 em 2020, disse Romero na atividade anterior dedicada a Jornada resposta ao HIV de 2021 que começou hoje sob o lema: Acabar com as desigualdades, AIDS e pandemias.
“O número de pacientes que vivem com HIV é baixo e 185 perderam a vida no ano passado em decorrência da doença”, informou Romero.
“Durante a pandemia Covid-19, a nenhum paciente com HIV faltou tratamento, mesmo diante de algumas dificuldades a outra formulação era garantida sempre muito segura e ajustada às novidades do setor farmacêutico mundial”, esclareceu Romero.
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