Na véspera, ao anunciar o conjunto de projetos à disposição do capital estrangeiro, o ministro dessa carteira, Rodrigo Malmierca, explicou que uma das novidades deste ano é a incorporação de 60 projetos patrocinados por governos locais.
Soma-se a isso a presença de maiores possibilidades com menores montantes de investimento, como os contratos de administração (70), sem custo, e cerca de trinta onde o fundo a ser aportado não chega a 500 mil dólares.
Malmierca disse que essas opções interessam às pequenas e médias empresas, assim como aos cubanos que vivem no exterior, que mostram vontade de investir em lugares onde estão suas raízes familiares.
Nesta quarta-feira, eles fornecerão informações detalhadas sobre as possibilidades que se abrem para os empresários cubanos no exterior, além de apresentar um painel sobre as experiências de formas não estatais de gestão no comércio exterior.
O evento, que decorre praticamente até amanhã, abordará também neste dia os efeitos do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos na esfera dos investimentos estrangeiros.
Cuba promove investimentos com capital estrangeiro de mais de 12,5 bilhões de dólares, com ênfase na produção de alimentos, turismo e energia.
O novo portfólio de oportunidades inclui 678 projetos, 175 a mais que na versão anterior, que inclui opções de impacto ambiental (126), com foco em turismo (142), indústria (90), indústria farmacêutica (11), mineração (52), óleo (116) e energia (17).
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