Tal solicitação pode culminar na revogação da decisão de isentar a população de usar máscaras ao ar livre. A entrada em vigor da alteração está prevista para 11 de dezembro, porém, agora pode ser cancelada.
“Nosso parâmetro sempre foi o cenário epidemiológico de São Paulo. E, para isso, precisamos conhecer o impacto da nova variante com a flexibilização do uso da máscara em espaços abertos”, alertou o governador.
Ele insistiu que é preciso ter cautela e avaliar esse novo elemento. “Nosso compromisso é com a saúde da população”, afirmou ao site do governo paulista.
A flexibilização do uso da máscara em ambientes abertos foi anunciada após orientação da Comissão Científica estadual, com base em dados sobre o andamento da vacinação e a melhoria do quadro epidemiológico.
Atualmente, São Paulo tem 75,8% de sua população com esquema vacinal completo, ou seja, com duas doses do imunizador anti-Covid-19.
Se apenas a população adulta for considerada, a divisão territorial registra cerca de 93,7% das pessoas vacinadas.
O Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do Ministério da Saúde, confirmou ontem dois resultados positivos no Brasil para a mutação detectada na África do Sul e possivelmente mais transmissível que o Delta.
O sequenciamento genético que indicou a variante nos testes de dois passageiros da África do Sul foi realizado pelo Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Um terceiro caso suspeito, o de um viajante da Etiópia que pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, continua sendo investigado pelo instituto.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os dois casos confirmados são um homem de 41 anos e uma mulher sul-africana de 37 anos.
Ambos deram positivo em testes de PCR coletados no terminal aéreo em 25 de novembro. Até agora, eles apresentavam sintomas leves da doença.
Devido ao diagnóstico, o casal foi aconselhado a permanecer isolado em casa.
“Ômicron, também denominado B.1.1529, foi notificado em 24 de novembro pela África do Sul à Organização Mundial da Saúde que percebeu um” grande número de mutações “.
Desde segunda-feira, o Brasil fechou suas fronteiras aéreas para passageiros de seis países africanos (África do Sul, Botswana, Suazilândia, Lesoto, Namíbia e Zimbábue).
Até o momento, o gigante sul-americano acumula 614.681 vidas perdidas e 22.094.459 infectados pelo patógeno.
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