«Pretende defender os direitos do povo cubano, depois decide pôr termo a esta política condenada unanimemente pela comunidade internacional e que constitui um atentado aos direitos humanos», sublinhou o presidente da entidade, Víctor Fernández, em La Lettre Électronique Hebdo.
Nesse sentido, destacou na mensagem semanal dirigida a seus leitores e adeptos pela associação criada em 1995 que o povo cubano tem o direito de decidir soberanamente seu futuro e de defender seu modelo político e social.
Segundo Fernández, antes da eclosão da pandemia Covid-19, a nação caribenha continuava seu desenvolvimento socioeconômico, apesar do bloqueio imposto pela principal potência mundial há mais de seis décadas.
“Nenhum país do mundo conhece sanções dessa magnitude. Qual país pode resistir a tanta pressão?”
O presidente da CubaCoop disse a Biden que a postura hostil de Washington está fadada ao fracasso diante de um povo educado e corajoso, que não baixa os braços e enfrente todos os desafios.
Em La Lettre Électronique Hebdo dirigida ao público francês, Fernández partilhou que se encontra atualmente na ilha com uma delegação, que trabalha em contato com os seus parceiros, num esforço que nas últimas duas décadas deu origem ao maior das Dezenas de projetos de cooperação nas Antilhas.
Ele também destacou o progresso de Cuba no combate à pandemia, em particular o sucesso de sua campanha de vacinação, que já é capaz de imunizar mais de 80% da população, incluindo crianças em idade escolar.
Em poucas semanas, Cuba será o único país do mundo que protegeu toda sua população da Covid-19 com suas próprias vacinas, ao mesmo tempo em que mantém sua solidariedade com as demais nações afetadas, frisou.
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