A vice-ministra da Economia e do Planejamento Johana Odriozola destacou que a expansão e organização do trabalho autônomo e a aprovação das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e cooperativas não agrícolas vão muito além de uma solução momentânea para alguns problemas.
Pretendemos que eles estejam realmente inseridos na economia nacional, frisou, e nesse sentido referiu a importância que atribuem não só à produção, mas também à exportação de bens e serviços.
Na véspera, ao falar em painel do II Fórum Empresarial Cuba 2021, o vice-presidente comentou que a nação caribenha prioriza todas as ações que contribuam para a internacionalização das empresas, pelo que representa para a entrada de divisas.
Ele destacou as condições que o país tem para garantir que tanto as MPMEs quanto as demais entidades atinjam esse objetivo, entre elas o potencial humano capacitado, um dos motivos pelos quais incentivam empreendimentos de base tecnológica.
A diretora-geral de Investimentos do Ministério de Comércio Exterior e Investimentos Estrangeiros (Mincex), Vivian Herrera, explicou que uma vez aprovada a possibilidade de exportar e importar para o setor privado, 25 mil 112 formas de gestão não estatal manifestaram interesse em fazer isto.
Atualmente, são 6.349 contratos firmados e estão sendo feitas obras para o aperfeiçoamento desse serviço, que até agora são prestados por 45 empresas, disse.
A importância desses atores para o desenvolvimento local, para gerar vínculos com a indústria nacional e estimular o crescimento do setor estadual por meio da competição e do estabelecimento de alianças, foram outros motivos apontados para continuar ampliando seus espaços de participação e atuação.
No momento eles desfrutam de todas as prerrogativas que qualquer empresa possui, acrescentou Odriozola.
Cuba já conta com 883 MPMEs, 865 privadas e 18 estatais, além de 18 cooperativas não agrícolas, que geraram mais de 14.100 novos empregos.
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