Durante uma visita a vários estados do país, para participar dos atos de posse dos governadores do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o presidente Nicolás Maduro insistiu na necessidade de trabalharmos juntos na busca de soluções para as demandas e problemas da sociedade. De Carabobo, o chefe de estado defendeu na véspera dar aos chefes de governo e prefeitos maior autonomia na tomada de decisões, para desenvolver e executar obras e promover serviços públicos para o bem-estar da população.
Da mesma forma, no meio da semana, o presidente da Venezuela recebeu os governadores da oposição de Zulia, Manuel Rosales, no Palácio Miraflores (sede do Executivo); Nueva Esparta, Morel Rodríguez; e Cojedes, Alberto Galíndez, para coordenar ações baseadas no desenvolvimento econômico e social dessas demarcações.
Em declarações à imprensa, Maduro qualificou de úteis e frutíferas as conversas mantidas com dirigentes da oposição, que juntamente com o governo nacional apoiam a ideia de um trabalho conjunto e da resolução dos problemas do povo, disse.
O dignitário explicou que as questões debatidas com os dirigentes da oposição giram em torno dos serviços públicos e da economia, aspectos sobre os quais foram tratadas propostas que serão encaminhadas com base no diálogo e no entendimento.
As eleições regionais e municipais de 21 de novembro deixaram um saldo favorável para o PSUV e seus aliados do Grande Pólo Patriótico de 19 províncias e mais de 60 por cento dos prefeitos da nação sul-americana.
Maduro informou na véspera que a principal força política do país anunciará no próximo domingo o candidato a governador pelo estado de Barinas, onde deverão ser repetidas as eleições para o cargo principal da demarcação, por decisão do Supremo Tribunal de Justiça ( TSJ).
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) acertou na passada terça-feira a convocação do novo processo eleitoral para 9 de janeiro de 2022, após a Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal Federal ter decidido suspender os procedimentos de totalização de autos por alegadas violações dos direitos constitucionais à participação e sufrágio.
Da mesma forma, a entidade judiciária resolveu desqualificar o cidadão Freddy Superlano, candidato à Mesa da Unidade Democrática, por estar sujeito a procedimentos administrativos, penais e inquéritos.
O Supremo Tribunal Federal considerou que a condição de inelegibilidade do Superlano violava os princípios de igualdade, equidade e transparência na oferta eleitoral, embora as projeções da CNE lhe dessem uma vantagem de 0,39 pontos percentuais sobre o candidato à reeleição Argenis Chávez, que posteriormente renunciou ao cargo de governador.
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