A descoberta aconteceu no distrito de Lumajang, o mais afetado pela catástrofe e onde também nesta quarta-feira 120 pessoas foram resgatadas, 38 delas com graves queimaduras.
A agência de gestão de desastres indicou que o número de fatalidades pode aumentar porque ainda há uma dezena de desaparecidos e cinquenta internados em hospitais, vários em estado de saúde muito delicado.
Segundo relatório preliminar do governo, a lava e os materiais piroclásticos expelidos pela montanha, juntamente com as chuvas intensas que caíram na região, destruíram total ou parcialmente cerca de três mil casas, 40 escolas e uma importante ponte.
Entre os mais de 400 vulcões indonésios, o Semeru é o mais alto, com 3.676 metros. Nas últimas décadas, ele entrou em erupção várias vezes, mas esta é uma das mais destrutivas.
As mais de 17.500 ilhas do arquipélago situam-se no denominado Círculo de Fogo do Pacífico, que por concentrar algumas das zonas de subducção mais importantes do planeta, o torna palco de frequentes e violentos fenómenos sísmicos e vulcanológicos.
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