Havana, 10 dez (Prensa Latina) A proteção dos direitos humanos em Cuba confirma hoje os números do que é possível para um sistema social sitiado que emula a legislação e as práticas mais avançadas para sua preservação.
A maior das Antilhas mostra progressos reconhecidos mundialmente em saúde, educação, cultura, esporte e participação em instrumentos internacionais, mesmo quando as campanhas apontam violações destas garantias, uma das questões mais sensíveis para o país.
Entre outros, destacam-se o direito de participar dos assuntos públicos, o acesso à justiça, a luta contra a impunidade, o Estado de Direito e o controle da legalidade, bem como os mecanismos para que os cidadãos denunciem violações de seus direitos.
O país também ampliou o acesso à informação, os direitos culturais e o acesso à arte e à cultura, a proteção da saúde sexual e reprodutiva e os direitos trabalhistas.
Pessoas com deficiências, idosos, mulheres e outros setores também são bem protegidos pelo Estado.
O Estado também protege a igualdade de gênero e contra a discriminação por motivos raciais ou de gênero, a liberdade de criação artística e de associação.
Ao mesmo tempo, ela promove a participação ativa das organizações da sociedade civil na identificação e solução dos desafios enfrentados pelo país e fomenta um ambiente favorável à liberdade religiosa.
De acordo com a lei cubana, o Estado institui um sistema de saúde em todos os níveis acessível à população e desenvolve programas de prevenção e educação, para os quais a sociedade e as famílias contribuem.
A Saúde Pública ostenta uma expectativa de vida ao nascer de mais de 78 anos e resultados notáveis no tratamento de doenças como o câncer e a Covid-19.
Segundo o Ministro da Saúde, José Ángel Portal, enfrentar a pandemia foi um teste para um dos setores impactados pela política hostil dos EUA contra Cuba.
Entretanto, desde outubro, o país tem liderado o mundo em termos da maior proporção de doses diárias aplicadas por 100 habitantes, com uma média diária de 250.000 vacinas desenvolvidas por cientistas cubanos.
Nessa data, o país antilhano estava entre as 15 primeiras do mundo, com 71,6% da população totalmente imunizada.
Dois meses depois, mais de 83% dos cubanos haviam completado seu cronograma de imunização da Covid-19, enquanto a capital iniciou uma dose impulsionadora para sua população vacinada.
Além de suas fronteiras, os médicos cubanos também prestaram serviços a 87 países e territórios em quase seis décadas de colaboração.
Em meio à emergência global da Covid-19, mais de 50 brigadas chegaram em 39 estados para ajudar a combater a pandemia.
Com preceitos semelhantes, a educação na ilha é considerada um direito de todas as pessoas, e é uma responsabilidade do Estado.
O Estado garante serviços gratuitos, acessíveis e de qualidade para a educação integral, desde a primeira infância até a pós-graduação universitária, para a qual destina mais de 20% de seu orçamento anual.
De acordo com o cumprimento dos direitos humanos, a Constituição de Cuba considera todas as pessoas iguais perante a lei, sem discriminação.
Em outubro de 2020, Cuba foi incluída como membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o período 2021-2023, com foco em garantir uma ordem internacional baseada na inclusão, cooperação, justiça social, dignidade humana e respeito à diversidade.
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