Esta administração viola seletivamente os direitos humanos dos trabalhadores, declarou o CNP em uma proclamação.
“A busca permanente para compreender os fatores que moldam a violência contra o movimento sindical, social e popular exige o papel decisivo da classe trabalhadora para denunciar e deter o genocídio social e político ao qual está sendo submetida”, enfatizou.
Portanto, acrescentou, é necessário levantar as bandeiras da luta pela vida e pela paz, contra um modelo econômico e político que oprime o povo colombiano.
Além disso, é urgente reconhecer a luta e a resistência desenvolvidas pelos sindicatos, organizações sociais e populares, camponeses, povos indígenas, muitos deles representados no CNP, durante os últimos anos, enfrentando os discursos e práticas de violação permanente dos direitos humanos, sublinhou.
Ele reconheceu as ações de jovens, artistas, profissionais e acadêmicos que contribuíram com importantes elementos de ação e reflexão no contexto da explosão social de diferentes bairros, expressões sociais e jurídicas, algumas delas expressas nas chamadas linhas de frente.
“Hoje, em tempos de violência física, simbólica e estrutural contra centros de trabalhadores, sindicatos, organizações e defensores dos direitos humanos, nos assumimos como sujeitos históricos que através de nossas práticas de luta e resistência”, enfatizou ele.
O CNP ratificou o exercício de luta e resistência em todas as regiões do país, sindicatos, organizações sociais e populares, para defender e exigir os direitos humanos a partir de perspectivas críticas, democráticas e de mudança política.
Para o CNP, ao assumir nosso papel de defensores dos direitos humanos, estabelece que a crise social e econômica na qual a Colômbia se encontra, surge de uma série de contrarreformas causadas pela globalização neoliberal, em escala nacional e internacional, que violou seletivamente os direitos humanos da população”.
A organização culpou os vários governos neoliberais do país pelo não cumprimento da Constituição e pelas violações dos direitos humanos, especialmente nos últimos 30 anos, tais como assassinatos pelas forças militares.
Tudo isso, além das violações, desaparecimentos, mutilações oculares, julgamentos extrajudiciais no âmbito da greve nacional, massacres, extermínio seletivo de defensores dos direitos humanos, líderes sociais e signatários do Acordo de Paz, detenções arbitrárias e batidas contra jovens, o texto conclui.
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